Trump reage ao vidro à prova de balas em seus comícios: “Fake News não me incomoda”
Durante seu discurso em Lititz, Trump apontou para o vidro à prova de balas que o cercava, afirmando que, em sua opinião, a mídia – que ele chama de “fake news” – é uma barreira maior do que qualquer medida de segurança.
Posse de Donald Trump: saiba quem estava presente
Neste domingo (03), durante um comício em Lititz, Pensilvânia, Donald Trump fez declarações provocativas sobre a segurança que o cerca, lamentando a necessidade de vidro à prova de balas após um atentado ocorrido em julho. Ele sugeriu que não se importaria se alguém tentasse atirar nele, insinuando que para isso seria necessário passar pela “fake news”.
O atentado que mudou a segurança em comícios
Em julho, durante um evento em Butler, Pensilvânia, Trump foi alvo de um atentado quando um atirador se posicionou em um prédio próximo, permitindo que mirasse no ex-presidente enquanto ele falava a seus apoiadores. O incidente não só colocou em evidência a necessidade de proteção em eventos públicos, mas também levantou questões sobre como as medidas de segurança poderiam ser aprimoradas para evitar futuros perigos. Um painel independente avaliou a situação e alertou que “outra Butler pode acontecer novamente” se não houver mudanças significativas nas práticas de segurança adotadas para candidatos.
A resposta de Trump: desafiando a mídia
Durante seu discurso em Lititz, Trump apontou para o vidro à prova de balas que o cercava, afirmando que, em sua opinião, a mídia – que ele chama de “fake news” – é uma barreira maior do que qualquer medida de segurança. Ele comentou: “Temos essa peça de vidro aqui, mas tudo o que realmente temos aqui é a fake news – e para me acertar, alguém teria que atirar através da fake news. E isso não me incomoda tanto assim.”
Trump elogiou repetidamente os integrantes do Serviço Secreto, destacando seu papel na proteção de sua segurança durante eventos públicos. No entanto, as preocupações sobre a eficácia das medidas de segurança permanecem, especialmente após o atentado em julho. Com o aumento da polarização política e o clima tenso em torno da campanha presidencial, a segurança dos candidatos se tornou uma questão de interesse público e uma prioridade para as autoridades.
Insinuações sobre Biden
Em um momento adicional durante o comício, Trump fez insinuações sobre o presidente Joe Biden, sugerindo, sem evidências, que Biden poderia ter algum envolvimento nas questões de segurança que o afetam. Ele disse: “Provavelmente foi Biden ou o outro que disse, ‘dane-se, não lhe dê o vidro’.” Esse tipo de retórica tem se tornado comum em discursos de Trump, refletindo sua estratégia de atacar adversários políticos para mobilizar sua base.