Na última terça-feira (14), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma decisão relevante no cenário político de Minas Gerais. O órgão rejeitou uma ação que buscava a cassação do mandato do governador do estado, Romeu Zema, do partido Novo. A controvérsia estava relacionada a supostos casos de abuso de poder político durante a campanha eleitoral de 2022.

Multa aplicada pelo TSE

Apesar de não determinar a cassação do mandato, o TSE não deixou a situação passar em branco. Uma multa significativa de R$ 5 mil foi imposta a Zema e outros gestores do estado. A penalidade decorreu da divulgação de propaganda institucional em sites oficiais durante um período vedado pela legislação eleitoral.

Ao justificar sua posição, a corte eleitoral argumentou que as condutas em questão não demonstraram gravidade suficiente para afetar a isonomia entre os candidatos e influenciar o resultado das eleições. Além disso, essa consideração foi essencial para a decisão final, garantindo a integridade do processo eleitoral.

Manutenção do entendimento do TRE-MG

Destaca-se que os ministros do TSE decidiram de forma unânime. Respaldando assim o entendimento prévio do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). O TRE-MG já havia rejeitado a possibilidade de cassação do mandato de Zema, o que agora recebeu ratificação em nível nacional.

Histórico de Romeu Zema e sua possível candidatura à Presidência

Romeu Zema, que obteve uma vitória expressiva em 2022, sendo reeleito governador de Minas Gerais com 56,18% dos votos válidos, mantém-se como uma figura política em ascensão. Sua trajetória e desempenho o colocam como um dos potenciais candidatos à Presidência da República em 2026, despertando assim interesse e análises sobre seu futuro político.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.