Nesta quinta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o aguardado programa Mover, marcando um marco significativo para o setor automotivo brasileiro. O programa estabelece metas rigorosas visando melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de CO2 até 2027. Em resposta, a Stellantis, renomada montadora de automóveis, está intensificando seus esforços para se alinhar às novas exigências regulatórias e ambientais.

Desde março deste ano, a Stellantis tem anunciado investimentos substanciais em torno de R$ 30 bilhões, dedicando uma parte significativa para o desenvolvimento de veículos híbridos que combinam eletricidade e biocombustíveis. Esses investimentos estão estrategicamente alinhados com as diretrizes tecnológicas do programa Mover, visando não apenas cumprir as metas estabelecidas, mas também liderar inovações no setor automotivo nacional.

O programa Mover promete uma série de incentivos fiscais e financeiros, incluindo a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e um pacote financeiro substancial de R$ 19,3 bilhões ao longo dos próximos cinco anos. Esses incentivos são destinados a veículos que atendam aos critérios exigidos de eficiência energética, desempenho e reciclabilidade, estimulando não apenas a conformidade regulatória, mas também a competitividade no mercado automotivo nacional.

Com um compromisso claro com a sustentabilidade e a inovação, a Stellantis planeja lançar seu primeiro modelo híbrido de biocombustível até o final de 2024. Este lançamento está projetado para coincidir com as metas estabelecidas pelo programa Mover, fortalecendo a posição da empresa não apenas como uma líder tecnológica, mas também como uma participante chave na redução das emissões de carbono no transporte.

Comparado ao seu antecessor, o programa Mover representa uma evolução significativa, com um foco renovado em pesquisa e desenvolvimento. João Irineu, vice-presidente de assuntos regulatórios da Stellantis na América Latina, destacou as mudanças estruturais que não apenas beneficiarão a Stellantis, mas também promoverão avanços substanciais para todo o setor automotivo brasileiro.