A Neoenergia (NEOE3) optou nesta sexta-feira (31) por prosseguir com a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Cosern, com o objetivo de converter o registro de companhia aberta da categoria “A” para “B”, após receber um novo laudo de avaliação elaborado pela Grant Thornton Corporate Consultores de Negócios.

Segundo o novo laudo de avaliação, o valor das ações da companhia foi determinado em R$ 15,33 por ação ordinária e R$ 16,86 por ação preferencial das classes A e B.

Dessa forma, a Neoenergia realizará um novo protocolo da documentação da OPA junto à CVM e à B3, sendo a principal alteração a elevação do preço oferecido na OPA.

O valor a ser pago será ajustado pelo valor de dividendos, juros sobre capital próprio e outros proventos eventualmente declarados pela Neoenergia.

Além disso, a empresa reitera que o lançamento da OPA e sua eficácia dependem do registro perante a CVM e a B3, e manifesta desde já sua intenção de não prosseguir com a OPA caso seja aceita por acionistas titulares de menos de 2/3 das ações objeto da OPA; e/ou caso não seja obtida a aprovação para a conversão de registro da companhia por acionistas titulares de mais de 2/3 das ações objeto da OPA habilitadas para o leilão da OPA.

Neoenergia (NEOE3) anuncia lucro de R$1,127 bilhão no 1T24

A Neoenergia divulgou um lucro líquido de R$1,127 bilhão no primeiro trimestre (1T24), indicando uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Durante o período de janeiro a março, a receita líquida alcançou R$11,020 bilhões, representando uma diminuição de 1% em comparação com o mesmo período de 2023.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda), ajustado, totalizou R$2,820 bilhões no trimestre, apresentando um aumento de 8% em comparação anual.

No que diz respeito ao operacional no primeiro trimestre, o volume total de energia injetada na rede das cinco distribuidoras do grupo, incluindo geração distribuída, atingiu 22.102 megawatts-hora (MWh), representando um aumento de 8,2%.

Esse crescimento foi impulsionado por condições climáticas mais quentes, uma redução no volume de chuvas e um aumento na base de clientes, com a adição de 307 mil novos consumidores, totalizando 16,4 milhões de unidades consumidoras, um aumento de 2%.

A energia distribuída verificada no trimestre alcançou 18.918 gigawatts-hora (GWh), apresentando um aumento de 8,5%.