A empresa do setor imobiliário Moura Dubeux (MDNE3) comunicou, nesta segunda-feira (17), a aprovação de sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo quirografária, em até duas séries, para colocação privada.

Nesse contexto, serão emitidas 250 mil debêntures, cada uma com valor unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 250 milhões na data de emissão. Essas debêntures serão subscritas e integralizadas privadamente pela True Securitizadora.

Vale enfatizar que os créditos imobiliários provenientes das debêntures serão utilizados como lastro para os certificados de recebíveis imobiliários (CRI)  da 316ª emissão da True Securitizadora. A remuneração das debêntures será equivalente à variação acumulada de 100% do CDI, acrescida de uma sobretaxa que será definida, limitada a 1,80% ao ano.

Além disso, é importante explicar que as debêntures terão um prazo de 1.800 dias corridos a partir da data de emissão, vencendo em 12 de julho de 2029. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia com a emissão serão usados integralmente para cobrir gastos, custos e despesas ainda não incorridos, diretamente relacionados ao pagamento das parcelas futuras do preço de aquisição de determinados empreendimentos imobiliários.

Desempenho Moura Dubeux (MDNE3) no 1T24

A Moura Dubeux anunciou um lucro líquido de R$ 42,156 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), representando um aumento de 38,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa atingiu R$ 53,899 milhões, um crescimento de 33%, com uma margem de 17,5% (+1,6 pontos percentuais).

Já a receita líquida da Moura Dubeux foi de R$ 308,4 milhões, um aumento de 21,9% em relação ao 1T23. Até março de 2024, a dívida líquida da empresa era de R$ 107 milhões, com um índice de endividamento de 7,7%.

“Estamos todos empenhados em aumentar nosso lucro líquido, impulsionados pelos bons resultados já contratados, e em continuar com o ciclo de entregas de projetos. Acreditamos que, assim, poderemos iniciar um ciclo consistente de retorno de capital aos nossos investidores/acionistas, o que permitirá um fluxo constante de pagamento de dividendos”, declarou a empresa.