Receita Federal faz leilão com iPhones, carros e pedras preciosas a partir de R$ 50
Evento acontece em São Paulo com 374 lotes de produtos apreendidos; lances podem ser feitos de 23 a 27 de outubro

A Receita Federal anunciou um novo leilão eletrônico de produtos apreendidos, que promete atrair atenção de consumidores e empresas em busca de oportunidades. O leilão da Receita Federal, que será realizado no Estado de São Paulo, reúne 374 lotes de mercadorias variadas, com lances iniciais a partir de R$ 50. Entre os destaques estão iPhones, carros e pedras preciosas, que poderão ser arrematados com valores bem abaixo dos praticados no mercado.
O período para o envio das propostas começa às 8h do dia 23 de outubro e segue até às 18h do dia 27, enquanto o leilão eletrônico será aberto oficialmente às 10h do dia 28 de outubro. O processo acontece totalmente online, pelo Sistema de Leilão Eletrônico acessível por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).
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Os interessados encontrarão uma grande variedade de itens, que vão desde eletrônicos até veículos e joias. O leilão da Receita Federal em São Paulo traz lotes completos, o que significa que as mercadorias não podem ser adquiridas de forma individual — todos os produtos devem ser arrematados juntos.
Entre os principais destaques, há celulares da Apple com preços bastante atrativos. O lote 6, por exemplo, oferece um iPhone 11 com lance inicial de R$ 300, enquanto o lote 4 traz um iPhone 13 Pro por R$ 900, e o lote 3 inclui um iPhone 14 com preço inicial de R$ 1,5 mil.
Os fãs de tecnologia também poderão disputar o lote 260, que contém seis consoles Nintendo Switch e controles, com lances a partir de R$ 2,6 mil. Já quem busca oportunidades no setor automotivo encontrará o lote 327, que inclui um Ford Fiesta 2008 com valor inicial de R$ 2,5 mil.
Entre os produtos de maior valor, o lote 203 reúne esmeraldas, com lance mínimo de R$ 750 mil. No outro extremo, os lotes mais acessíveis, como o 147 (aparelhos médicos) e o 171 (iPhone danificado), podem ser disputados por apenas R$ 50.
Como participar do leilão
O leilão da Receita Federal é aberto a pessoas físicas e jurídicas, mas é importante observar que alguns lotes são restritos apenas a empresas.
Para pessoas físicas, é necessário:
- Ter 18 anos ou mais;
- Possuir inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Ter conta gov.br com selo Prata ou Ouro.
Já empresas devem estar com o CNPJ ativo e regularizado.
É importante lembrar que produtos arrematados por pessoas físicas não podem ser revendidos. Ou seja, a compra é destinada apenas para uso pessoal, e não comercial.
A Receita Federal destaca ainda que não há garantia sobre o estado de conservação dos produtos, cabendo ao comprador avaliar as condições antes do lance.
Passo a passo para dar um lance
Para participar, o interessado deve seguir algumas etapas simples:
- Acesse o portal do e-CAC e faça login com sua conta gov.br;
- Clique em “Participar de leilão eletrônico da Receita Federal”;
- Busque o edital nº 0800100/000007/2025 – 8ª Região Fiscal;
- Escolha o lote desejado e clique em “Incluir Proposta”;
- Leia e aceite os termos e condições;
- Insira o valor do lance, que deve ser superior ao preço mínimo, e clique em “Salvar”.
Durante o período de lances, o sistema permite acompanhar o andamento das propostas e verificar se há disputas em aberto. Após o encerramento, os vencedores são notificados pela própria plataforma.
Onde conferir os produtos
Os bens disponíveis podem ser vistoriados até o dia 24 de outubro, mediante agendamento prévio. Os endereços de visitação incluem São Paulo, Campinas, Santos, Guarujá, Bauru, São Bernardo do Campo, Barueri, Suzano e Santo André.
Essa etapa é essencial para quem deseja avaliar o estado físico das mercadorias, especialmente no caso de veículos e eletrônicos, que podem apresentar danos ou desgaste. A visita permite verificar se o item corresponde às expectativas e evita surpresas após o arremate.
Por que a Receita realiza esses leilões
Os leilões da Receita Federal são realizados periodicamente para dar destinação legal a bens apreendidos, abandonados ou retidos durante operações fiscais. Esses produtos não podem permanecer indefinidamente sob custódia do órgão, por isso são disponibilizados ao público em processos transparentes e regulamentados.
Além de evitar o acúmulo de materiais, os leilões também geram receita para os cofres públicos e promovem o reaproveitamento de bens, contribuindo para uma gestão mais eficiente dos recursos.
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