A possibilidade do retorno de Donald Trump à Casa Branca está gerando apreensão entre os líderes dos 32 países membros da Otan. Durante seu mandato anterior e desde então, Trump tem sido um crítico contundente da aliança, questionando sua relevância e os compromissos de defesa coletiva dos membros.

Os líderes dos países membros da Otan estão reunidos em Washington para a cúpula anual, inicialmente planejada para celebrar o 75º aniversário da aliança. Contudo, o foco agora se desloca para estratégias de apoio à Ucrânia diante das recentes escaladas de tensão na região, especialmente em relação à Rússia.

Joe Biden enfrenta um momento delicado após críticas severas por seu desempenho em debates recentes, o que tem impulsionado Donald Trump nas pesquisas de opinião. Este cenário aumenta a pressão sobre a administração Biden em relação à sua política externa e ao papel dos EUA na Otan.

Apesar dos esforços de Joe Biden para fortalecer a Otan e expandir suas capacidades defensivas, há crescentes chamados dentro de seu próprio partido para que ele não busque a reeleição. Isso adiciona uma camada de complexidade às discussões durante a cúpula, enquanto os líderes buscam um consenso sobre o futuro da aliança.

Jens Stoltenberg, Secretário-Geral da Otan, reconheceu o impacto do contexto político interno dos EUA nas discussões da cúpula. Ele reiterou o compromisso da aliança com a defesa coletiva e a solidariedade entre os membros. Autoridades do governo Biden têm enfatizado os esforços contínuos do presidente para revitalizar as relações transatlânticas e fortalecer a posição dos EUA na Otan.