A renomada rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) divulgou sua decisão de recomprar até 5 milhões de ações da empresa, com o intuito de mantê-las em tesouraria e, possivelmente, disponibilizá-las como parte do plano em vigor de ações restritas destinadas a funcionários e administradores.

Este programa de recompra tem um período de seis meses, com data limite estabelecida para 3 de março de 2024. As ações serão adquiridas no mercado da B3, respeitando os preços vigentes. A diretoria da Pague Menos informou que determinará o momento e a quantidade exata de ações a serem efetivamente adquiridas, levando em consideração as condições de mercado.

Na semana passada, a empresa anunciou a homologação parcial do seu novo capital social, que agora totaliza cerca de R$ 1,6 bilhão, após bem-sucedido processo de captação que resultou em R$ 332 milhões, por meio da subscrição e integralização de 77,9 milhões de novas ações.

Adicionalmente, a empresa também confirmou a homologação da emissão de 25,9 milhões de bônus de subscrição, concedidos como uma vantagem adicional aos subscritores das ações emitidas durante o follow on. A possibilidade de exercício destes bônus será válida por até 24 meses, em janelas específicas a serem posteriormente definidas pela companhia e comunicadas ao mercado.

No contexto financeiro, a Pague Menos (PGMN3) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 10 milhões durante o segundo trimestre de 2023. No acumulado do ano, o prejuízo líquido ajustado totaliza R$ 65,3 milhões. É importante mencionar que esses resultados englobam os números da Extrafarma, uma rede adquirida pela Pague Menos junto à Ultrapar (UGPA3) no ano anterior.