Calendário do Bolsa Família 2026 é divulgado pelo governo federal
O governo federal divulgou o calendário do Bolsa Família 2026, com pagamentos escalonados conforme o final do NIS e início em 19 de janeiro.
Foto: Lyon Santos
O calendário do Bolsa Família 2026 foi divulgado pelo governo federal e confirma a manutenção do modelo de pagamentos escalonados adotado nos últimos anos. O cronograma define quando os beneficiários receberão os valores ao longo do próximo ano, com depósitos organizados de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) e concentrados nos últimos dez dias úteis de cada mês.
A definição antecipada das datas busca dar previsibilidade às famílias de baixa renda, que dependem do programa como principal fonte de sustento, além de facilitar o planejamento financeiro dos beneficiários e da própria administração pública.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o primeiro pagamento de 2026 ocorrerá em 19 de janeiro, enquanto os repasses de dezembro serão antecipados, como ocorre tradicionalmente, em razão das festas de fim de ano.
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Como funciona o calendário do Bolsa Família 2026
O calendário do Bolsa Família 2026 segue o padrão já conhecido pelos beneficiários. Os pagamentos são liberados de forma escalonada conforme o último dígito do NIS, começando pelo final 1 e terminando no final 0.
Esse modelo evita congestionamentos no sistema bancário, reduz filas e garante maior fluidez na liberação dos recursos. A Caixa Econômica Federal é responsável pela operacionalização dos depósitos, que podem ser movimentados digitalmente ou sacados presencialmente.
Em todos os meses do ano, os pagamentos ocorrem nos dez últimos dias úteis, com exceção de dezembro, quando o cronograma é antecipado para permitir que as famílias utilizem o benefício antes do Natal.
Quando começam os pagamentos e quem recebe primeiro
De acordo com o MDS, o calendário do Bolsa Família 2026 tem início em 19 de janeiro, com pagamento para os beneficiários cujo NIS termina em 1. A liberação segue dia a dia até alcançar os demais finais de NIS.
Essa lógica será repetida ao longo de todo o ano, garantindo um fluxo contínuo de recursos para milhões de famílias em todas as regiões do país.
A antecipação de dezembro, prática já consolidada no programa, tem como objetivo atender ao aumento de despesas típico do fim do ano, como alimentação, transporte e materiais escolares para o início do ano letivo seguinte.
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Alcance do Bolsa Família e impacto social
O Bolsa Família permanece como o principal programa de transferência de renda do Brasil. Segundo dados mais recentes do governo federal, referentes a dezembro de 2025, cerca de 18,7 milhões de famílias são atendidas mensalmente, beneficiando quase 49 milhões de pessoas.
O custo mensal do programa gira em torno de R$ 12,7 bilhões, valor que representa um dos maiores investimentos sociais do orçamento federal. O objetivo central do programa é reduzir a pobreza, combater a insegurança alimentar e ampliar o acesso a direitos básicos, como educação e saúde.
Valor do benefício e adicionais pagos às famílias
O valor mínimo pago pelo Bolsa Família é de R$ 600 por família, independentemente da composição do domicílio. No entanto, o valor final pode ser maior, graças aos benefícios complementares.
Entre os adicionais previstos estão:
- R$ 150 por criança de até 6 anos
- R$ 50 para gestantes
- R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos
- R$ 50 mensais por até seis meses para mães de bebês de até 6 meses, por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz
Em dezembro de 2025, o valor médio pago por família foi de R$ 691,37, de acordo com o MDS.
Quem pode receber o Bolsa Família em 2026
Para ter direito ao programa, a principal regra é possuir renda mensal de até R$ 218 por pessoa. O cálculo considera a soma de todos os rendimentos da família dividida pelo número de moradores do domicílio.
Além do critério de renda, os beneficiários precisam cumprir condicionalidades, como:
- Frequência escolar de crianças e adolescentes
- Acompanhamento pré-natal para gestantes
- Carteira de vacinação atualizada
Essas exigências reforçam o caráter do programa como uma política pública voltada não apenas à renda, mas também ao desenvolvimento social.
Cadastro e acesso ao benefício
Para ingressar no Bolsa Família, é obrigatório estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O cadastro é realizado presencialmente nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), mantidos pelas prefeituras.
É importante destacar que estar no CadÚnico não garante a entrada automática no programa. A inscrição permite que o governo avalie se a família atende aos critérios exigidos.
Como movimentar e sacar o benefício
Os valores do Bolsa Família podem ser movimentados diretamente pelo aplicativo Caixa Tem, o que elimina a necessidade de ir até uma agência bancária. Também é possível utilizar o cartão virtual para compras no débito.
Para quem prefere o saque em dinheiro, o benefício pode ser retirado em caixas eletrônicos, casas lotéricas, correspondentes bancários e agências da Caixa Econômica Federal.
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