Boeing registra queda de 27% nas entregas de aviões em junho
A Boeing enfrentou um mês desafiador em junho, registrando uma queda de 27% nas entregas de aviões comerciais em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar disso, o mês destacou-se como o de maior número de entregas em 2024 até agora para a empresa. A gigante da aviação norte-americana divulgou que entregou um […]

A Boeing enfrentou um mês desafiador em junho, registrando uma queda de 27% nas entregas de aviões comerciais em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar disso, o mês destacou-se como o de maior número de entregas em 2024 até agora para a empresa.
A gigante da aviação norte-americana divulgou que entregou um total de 44 aeronaves comerciais durante o mês de junho. Esta redução nas entregas reflete os desafios significativos que a Boeing vem enfrentando, tanto em termos legais quanto de produção. Problemas na cadeia de suprimentos e uma linha de montagem operando em um ritmo mais lento desde o incidente envolvendo a perda de parte da fuselagem de um jato 737 MAX 9, ocorrido em janeiro, contribuíram para esse cenário adverso.
Os desafios enfrentados pela Boeing vêm sendo intensificados por questões legais e operacionais complexas. A empresa tem lidado com uma cadeia de suprimentos instável e uma linha de montagem que enfrenta dificuldades após o incidente de janeiro. Este evento específico gerou um escrutínio regulatório mais rigoroso sobre as práticas da Boeing, exigindo respostas rápidas e eficazes da gigante da aviação.
Apesar das adversidades, a Boeing anunciou seu compromisso em expandir a produção até o final deste ano. Esta iniciativa é uma resposta direta aos desafios enfrentados e à necessidade de recuperar o ritmo de produção. A empresa está focada em superar as dificuldades recentes e em fortalecer suas operações para retomar o crescimento sustentável.
No acumulado do ano, a Boeing entregou um total de 175 aviões, ficando significativamente atrás de sua principal concorrente, a Airbus. A empresa europeia liderou o setor de aviação comercial entregando 323 aeronaves durante o primeiro semestre de 2024. Essa comparação evidencia a competitividade acirrada entre as duas gigantes da aviação global.