Apagão Cibernético afeta Olimpíadas de Paris e impacta serviços globais
Na sexta-feira (19), um apagão cibernético global interrompeu os sistemas de telecomunicações do Comitê Organizador das Olimpíadas de Paris 2024, a apenas uma semana da cerimônia de abertura dos Jogos. Este incidente ocorreu devido a uma falha na atualização de um software da CrowdStrike, afetando diversos serviços essenciais ao redor do mundo. O apagão cibernético […]
Na sexta-feira (19), um apagão cibernético global interrompeu os sistemas de telecomunicações do Comitê Organizador das Olimpíadas de Paris 2024, a apenas uma semana da cerimônia de abertura dos Jogos. Este incidente ocorreu devido a uma falha na atualização de um software da CrowdStrike, afetando diversos serviços essenciais ao redor do mundo.
O apagão cibernético teve consequências significativas para a organização dos Jogos Olímpicos. O sistema de credenciamento dos Jogos Olímpicos foi severamente afetado, com muitas pessoas enfrentando dificuldades para retirar seus crachás. Essa falha técnica também tem o potencial de atrasar a chegada de atletas a Paris. O setor de aviação foi um dos mais atingidos, com quase 1.400 voos cancelados até as 7h desta sexta-feira, conforme relatado por fontes da indústria aérea. Esses problemas podem comprometer a logística e a preparação dos atletas para o evento.
Em resposta ao apagão, o Comitê Olímpico de Paris-2024 (Cojo) divulgou um comunicado confirmando o impacto da falha em seus sistemas de telecomunicações. O Cojo detalhou que as equipes técnicas estão ativamente mobilizadas para mitigar os danos e implementar planos de emergência para assegurar a continuidade das operações. “Estamos trabalhando intensamente para reduzir o impacto deste problema e garantir que os Jogos Olímpicos ocorram conforme planejado”, afirmou o comitê em sua declaração.
O apagão cibernético não se limitou ao Comitê Organizador dos Jogos. O problema técnico afetou uma ampla gama de setores globais, incluindo aviação, saúde e transporte. Diversas grandes empresas e serviços de telecomunicações também foram impactados. O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, informou que a falha foi identificada e está em processo de correção. Kurtz enfatizou que o problema não é resultado de um ataque cibernético, mas sim uma falha específica na atualização de software.
George Kurtz, CEO da CrowdStrike, comunicou que a empresa de cibersegurança está trabalhando ativamente para corrigir a falha que provocou o apagão. Segundo Kurtz, o problema foi isolado e uma correção foi aplicada para restaurar os sistemas afetados. Ele garantiu que não se trata de um incidente de segurança ou ataque cibernético, mas de um problema técnico específico que está sendo resolvido.