Na manhã desta segunda-feira (19), a Pfizer (PFIZ34) revelou que Alexandre Gibim assumirá o cargo de presidente da renomada empresa farmacêutica no Brasil. Gibim, um executivo com vasta experiência na indústria de saúde, sucederá Marta Diez, que ocupou o cargo nos últimos três anos e agora assumirá a posição de vice-presidente global de assuntos corporativos e políticas públicas.

Com uma formação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e uma pós-graduação em vendas e marketing pela Northwestern University – Kellogg School of Management, Alexandre Gibim acumula 30 anos de experiência no setor. Seu último cargo foi como COO na Nusano, uma startup de biotecnologia na Califórnia, conforme detalhado em seu perfil no LinkedIn.

Assumindo o novo papel, Gibim liderará a Pfizer em um momento em que a empresa busca expandir suas operações, com um dos mais recentes empreendimentos sendo a comercialização de uma vacina contra o vírus sincicial respiratório.

Desafios à frente da Pfizer

A Pfizer, como outras empresas do ramo, enfrenta desafios significativos. Com a demanda por vacinas contra a covid-19 diminuindo, a empresa registrou quedas nas receitas, refletindo-se no desempenho de suas ações.

As expectativas em relação às vendas futuras de imunizantes contra a covid estão sendo reduzidas, o que coloca pressão sobre o valor das ações da empresa, enquanto os investidores aguardam ansiosamente pelo próximo sucesso da companhia.

Além disso, a Pfizer teve contratempos em sua incursão no desenvolvimento de tratamentos para perda de peso, interrompendo o desenvolvimento de duas pílulas devido a altas taxas de efeitos colaterais, como reportado pela CNBC.

Outra preocupação é o vencimento de patentes entre 2025 e 2028, incluindo medicamentos de destaque no tratamento de câncer de mama e AVC.

No entanto, a Pfizer continua investindo em diversificação, pesquisa e desenvolvimento. O laboratório está explorando tratamentos para diversas condições, como gripe, meningite, câncer de sangue, mieloma múltiplo, dermatite atópica e o vírus sincicial respiratório (RSV), com a meta de gerar US$ 20 bilhões ou mais em vendas até 2030 provenientes de suas próprias pesquisas e desenvolvimentos.