Americanas (AME3) busca acordo com credores em meio à recuperação judicial
A Americanas (AME3), uma das maiores empresas de varejo do país, vem enfrentando dificuldades financeiras e entrou com um pedido de recuperação judicial em janeiro deste ano. Com uma dívida de mais de R$ 40 bilhões, a empresa tem buscado soluções para quitar seus débitos e garantir a continuidade de suas atividades. Recentemente, a varejista […]
Americanas (AME3) propõe aporte de R$ 10 bilhões para quitar dívidas com credores/Foto: Shutterstock.
A Americanas (AME3), uma das maiores empresas de varejo do país, vem enfrentando dificuldades financeiras e entrou com um pedido de recuperação judicial em janeiro deste ano. Com uma dívida de mais de R$ 40 bilhões, a empresa tem buscado soluções para quitar seus débitos e garantir a continuidade de suas atividades.
Recentemente, a varejista propôs um aumento de capital em dinheiro no valor de R$ 10 bilhões aos credores financeiros, em uma tentativa de negociar a dívida. A proposta foi apresentada pela Rothschild & Co, assessoria contratada pela empresa.
No entanto, as partes não chegaram a um acordo. A empresa disse que espera continuar mantendo discussões construtivas com seus credores em busca de uma solução sustentada.
Anteriormente, ainda em fevereiro, os acionistas da Americanas haviam proposto um aporte de capital em dinheiro de R$ 7 bilhões, liderado por Jorge Paulo Lemann, Alberto Sicupira e Marcel Telles. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou que não houve acordo na época.
A proposta incluía ainda a recompra de dívida por parte da companhia na ordem de R$ 12 bilhões e a conversão de dívidas financeiras por cerca de R$ 18 bilhões, parte em capital e parte em dívida subordinada.
Americanas (AME3) e seus próximos desafios
O Grupo Americanas é composto por empresas como a Americanas S.A., B2W Digital Lux e JSM Global. As empresas são responsáveis por marcas como as Lojas Americanas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Hortifruti, entre outras. O grupo tem enfrentado dificuldades financeiras em meio a uma crise econômica e à concorrência acirrada no setor varejista.
Apesar dos desafios, a Americanas tem buscado soluções para superar a crise e garantir a continuidade de suas atividades. A empresa tem investido em novas tecnologias e modelos de negócio, como a parceria com a B2W, para expandir sua atuação no mercado digital.
Nesse sentido, a negociação com os credores financeiros é uma estratégia importante para a empresa. A busca a fim de reestruturar suas finanças pode garantir sua viabilidade a longo prazo.
Sendo assim, a Americanas espera que as discussões com os credores sejam construtivas e levem a um acordo que permita a continuidade de suas atividades e a retomada do crescimento.
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