BTLG11 anuncia dividendos de maio; Confira o valor
O fundo imobiliário BTLG11 vai pagar R$ 0,78 por cota em dividendos no dia 23 de maio de 2025, mantendo o valor estável desde setembro de 2024.
BTLG11 anuncia dividendos de maio; Confira o valor
O fundo imobiliário BTLG11 confirmou o pagamento de dividendos no valor de R$ 0,78 por cota aos seus investidores. A distribuição está programada para o dia 23 de maio, com base nos resultados operacionais de abril. Este é o nono mês consecutivo em que o fundo mantém o mesmo valor por cota, refletindo uma estratégia estável de remuneração aos cotistas.
A seguir, entenda todos os detalhes sobre os dividendos do BTLG11, quem tem direito ao pagamento, o desempenho recente do fundo e as movimentações da carteira.
Quem tem direito aos dividendos do BTLG11 em maio
O pagamento dos proventos no valor de R$ 0,78 por cota será efetuado em 23 de maio de 2025. No entanto, para garantir o recebimento, era necessário possuir cotas do fundo até o encerramento do pregão da última quinta-feira, 15 de maio. Investidores que adquiriram cotas após essa data não participam da distribuição atual.
Essa data de corte é uma prática comum entre os fundos imobiliários, sendo um dos principais pontos de atenção para quem busca rentabilidade mensal por meio de proventos.
Dividendos do BTLG11 seguem em estabilidade desde 2024
O valor de R$ 0,78 por cota segue o mesmo patamar distribuído entre os meses de fevereiro e abril de 2025, mantendo a estabilidade observada desde setembro de 2024. Essa consistência é bem-vista pelo mercado, pois reflete uma gestão disciplinada e uma estratégia voltada à previsibilidade de rendimentos.
Considerando o preço da cota no fechamento de abril, que foi de R$ 100,72, o dividend yield mensal é de 0,774%. Esse percentual reforça a atratividade do fundo para investidores que priorizam renda passiva com isenção de IR.
Isenção de IR aumenta atratividade dos dividendos
Um dos grandes diferenciais dos fundos imobiliários como o BTLG11 é que os proventos distribuídos aos cotistas são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Isso significa que os R$ 0,78 recebidos por cota são valores líquidos, sem desconto de tributos.
Essa característica torna os FIIs uma alternativa eficiente para quem busca diversificar sua carteira com receita recorrente, especialmente em momentos de incerteza econômica ou de juros elevados.
Rentabilidade acumulada reforça bom desempenho do fundo
No acumulado dos últimos 12 meses, o FII BTLG11 já distribuiu um total de R$ 9,3882 por cota. A média mensal de distribuição dos últimos dois anos está em R$ 0,768 por cota, o que reforça a regularidade nos pagamentos.
Para investidores de longo prazo, esses números mostram uma consistência na geração de renda, algo fundamental ao avaliar um fundo imobiliário.
Desempenho operacional
De acordo com o relatório gerencial mais recente, o BTLG11 obteve um lucro de R$ 37,604 milhões em abril, o que representa um aumento de 24,6% frente ao resultado de março, quando o lucro foi de R$ 30,171 milhões.
O resultado imobiliário chegou a R$ 40,929 milhões, e o NOI (Net Operating Income) — indicador fundamental para medir a performance operacional dos imóveis — ficou em R$ 30,065 milhões.
As receitas totais do fundo somaram R$ 30,613 milhões, enquanto as despesas operacionais foram de R$ 3,324 milhões no mesmo período.
Venda de ativos e ajustes na carteira do BTLG11
Além do desempenho operacional, o fundo também segue realizando movimentações estratégicas na carteira. Em abril, o BTLG11 recebeu a terceira parcela da venda dos imóveis BTLG Feira de Santana e BTLG Guarulhos, no valor de R$ 22,2 milhões. Ainda resta uma última parcela, com o mesmo valor, que deverá ser paga no último trimestre de 2025.
Essas vendas integram o processo de reciclagem de portfólio — prática que visa melhorar a rentabilidade dos ativos e liberar recursos para novos investimentos ou reforço de caixa.
Vacância temporária em imóvel de Ribeirão Preto
Em outra frente, o fundo anunciou a finalização de um contrato de locação no ativo BTLG Ribeirão Preto, referente a uma área de 6 mil metros quadrados. O locatário optou por não renovar o contrato, mas a gestão informou estar em tratativas avançadas com um novo inquilino, o que sugere uma vacância de curto prazo.
A agilidade na negociação de um novo contrato pode evitar impactos relevantes na geração de receita do fundo e reforça o comprometimento da gestão com a ocupação eficiente dos ativos.