Taxa de desemprego no 1º trimestre atinge melhor resultado desde 2015
No trimestre móvel encerrado em maio, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,3%. Essa é a melhor marca para a taxa de desemprego nesse trimestre desde 2015, quando também registrou 8,3%. Em […]

No trimestre móvel encerrado em maio, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,3%. Essa é a melhor marca para a taxa de desemprego nesse trimestre desde 2015, quando também registrou 8,3%. Em comparação com o trimestre anterior, entre dezembro e fevereiro, houve uma redução de 0,3 ponto percentual (8,6%) na taxa de desocupação. No mesmo período de 2022, a taxa era de 9,8%.
Consequentemente, o número total de desempregados diminuiu em 3% em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,9 milhões de pessoas. Isso representa uma redução de 279 mil pessoas no contingente de desempregados em comparação com o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma queda de 15,9%, equivalente a 1,7 milhão de trabalhadores.
Por outro lado, o número total de pessoas empregadas permaneceu estável em comparação com o trimestre anterior, alcançando 98,4 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve um aumento de 0,9%, com um acréscimo de 884 mil pessoas nesse grupo.
Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, afirma: “A redução na taxa de desemprego neste trimestre foi mais influenciada pela diminuição do número de pessoas procurando trabalho do que pelo aumento significativo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que causou a queda na taxa de desocupação.”
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 8,3%
- População desocupada: 8,9 milhões de pessoas
- População ocupada: 98,4 milhões
- População fora da força de trabalho: 67,1 milhões
- População desalentada: 3,7 milhões
- Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 12,9 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
- Trabalhadores informais: 38,3 milhões
- Taxa de informalidade: 38,9%