O dólar apresentou queda em mais uma sessão e atingiu a marca de R$ 4,90 na mínima do dia, seguindo a tendência de baixa em meio aos indicadores econômicos.

Às 12h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (13), a moeda americana estava em baixa de 0,24%, cotada a R$ 4,9054 na compra e venda, porém com redução na queda após ter alcançado o valor mínimo do dia de R$ 4,905.

A queda foi influenciada por um novo dado de inflação que foi divulgado abaixo das expectativas nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, em inglês) caiu 0,5% em março, ajustado sazonalmente, em comparação com a queda de 0,1% em fevereiro. Isso diverge do consenso do Refinitiv, que previa estabilidade no mês e um aumento de 3,0% no ano.

Na quarta-feira (12), foi divulgado que a inflação nos Estados Unidos, medida pelo índice de preços ao consumidor, desacelerou de 6% em fevereiro para 5% em março, no acumulado de 12 meses. Na comparação mensal, houve um aumento de 0,1% em março em relação a fevereiro, ficando abaixo da expectativa do mercado, que era de alta de 0,2%.

A alta dos pedidos de seguro-desemprego na semana passada foi outro fator que influenciou na queda do dólar. Esse dado é mais um sinal de que as condições do mercado de trabalho americano estão se deteriorando à medida que os custos de empréstimos mais elevados afetam a demanda da economia.

Agora, analistas do mercado financeiro esperam que na próxima reunião de política monetária programada para ocorrer nos dias 2 e 3 de maio, o Federal Reserve aumente a taxa de juros em mais 25 pontos-base.

Equipe MI

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