XP destaca setores chave para os fundos imobiliários em 2024
A XP, em sua análise do cenário macroeconômico para 2024, projeta uma perspectiva otimista para os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). A visão da XP destaca que, com a diminuição da atratividade da renda fixa em um ambiente de taxas de juros mais baixas, os FIIs têm potencial para oferecer um desempenho positivo. Maria Fernanda […]
A XP, em sua análise do cenário macroeconômico para 2024, projeta uma perspectiva otimista para os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). A visão da XP destaca que, com a diminuição da atratividade da renda fixa em um ambiente de taxas de juros mais baixas, os FIIs têm potencial para oferecer um desempenho positivo.
Maria Fernanda Violatti, líder da área de fundos imobiliários no research da XP, afirma: “Acreditamos que os fundos imobiliários continuarão a atrair investidores em busca de rendimentos estáveis e diversificação de portfólio em 2024”, conforme destacado em um relatório.
A XP identifica que setores específicos, como shoppings, logística, varejo e lajes corporativas, podem se destacar em 2024. A casa de investimentos prevê um ambiente propício para novas emissões no mercado de FIIs.
Ao analisar retrospectivamente 2023, Violatti ressalta que, mesmo antes do início do ciclo de corte da taxa Selic em agosto, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários da Bolsa (Ifix) já apresentava uma melhoria considerável desde abril. O texto aponta que, durante ciclos de cortes, o mercado imobiliário tende a reagir positivamente, beneficiando especialmente os fundos de tijolos, que possuem imóveis físicos.
Quanto aos segmentos dos FIIs, destaca-se o desempenho excepcional do setor de shoppings em 2023. A retomada do fluxo de pessoas nos empreendimentos, prejudicado pela pandemia, impulsionou os fundos de shoppings do Ifix, que acumularam um retorno total de 31,8%.
Em contrapartida, os fundos da classe “de papel”, que detêm recebíveis imobiliários, enfrentaram desafios no mercado secundário, especialmente na redução dos descontos observados desde o final de 2022. A classe registrou um retorno total de 10,1% em 2023, impulsionado principalmente pelos dividendos, que alcançaram uma média de 12,4%.