Estratégia do X: como a rede social driblou o bloqueio
Nesta quarta-feira (18), usuários brasileiros conseguiram acessar o X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter, apesar do bloqueio imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com provedores de internet, a rede social empregou um serviço de “escudo” para proteger seus servidores e evitar a restrição. A estratégia do X envolve o uso de serviços […]
Nesta quarta-feira (18), usuários brasileiros conseguiram acessar o X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter, apesar do bloqueio imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com provedores de internet, a rede social empregou um serviço de “escudo” para proteger seus servidores e evitar a restrição.
A estratégia do X envolve o uso de serviços de segurança e distribuição de conteúdo, como a Cloudflare, que atua como uma camada adicional para o tráfego da rede social. A Cloudflare é conhecida por ajudar empresas a gerenciar e proteger seus dados na internet, oferecendo soluções para contornar bloqueios e ataques cibernéticos.
O “escudo” de tráfego implementado pelo X distribui as conexões da rede social por novas rotas, dificultando o bloqueio efetivo pelos provedores de internet. De acordo com representantes da Associação Brasileira dos Provedores de Internet Abrint, essa estratégia tem causado desafios significativos para a implementação do bloqueio, uma vez que o IP associado ao X foi alterado para um IP da Cloudflare.
O STF reafirmou o bloqueio da rede social no Brasil, mas a decisão não impediu que brasileiros acessassem a plataforma devido a uma “instabilidade” no bloqueio. Segundo uma fonte da agência Reuters, a instabilidade pode estar relacionada a dificuldades técnicas na aplicação completa do bloqueio em todas as redes afetadas.
“Parece que há apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes”, afirmou a fonte. O STF, por sua vez, não forneceu detalhes adicionais sobre as razões para essa instabilidade.
Até o momento, o X não comentou oficialmente sobre a situação e o impacto da estratégia de “escudo” na eficácia do bloqueio. A falta de uma resposta oficial levanta questões sobre como a plataforma continuará a operar no Brasil e se novas medidas serão tomadas para ajustar sua estratégia de contorno ao bloqueio.