O UBS, renomado banco suíço, revelou uma série de alterações significativas em sua alta administração como parte da integração após a aquisição do Credit Suisse. Com a fusão entre os dois gigantes financeiros prevista para ocorrer em 31 de maio, as mudanças na diretoria estão programadas para entrar em vigor em 1º de julho.

Estratégia pós-fusão da UBS: criação de uma holding intermediária nos EUA

Uma das mudanças mais destacadas é a criação de uma holding intermediária nos Estados Unidos, como parte dos ajustes na estrutura organizacional pós-fusão. Essa medida é considerada crucial para fortalecer o poder da organização combinada, conforme comunicado oficial do UBS.

Além disso, houve uma redistribuição dos comandos regionais e globais, com foco na Ásia, nas Américas e na administração global do Grupo. A aposentadoria do CEO do Credit Suisse, Ulrich Körner, é um marco significativo nesse processo, com executivos predominantemente do UBS assumindo novos postos.

Iqbal Khan, por exemplo, assumirá a presidência do UBS na Ásia-Pacífico e co-presidirá o Global Wealth Management (GWM), com uma atenção especial à região asiática. Enquanto isso, Rob Karofsky será o novo presidente do UBS Americas e co-presidente do GWM, com o objetivo de oferecer uma gestão de patrimônio global sem precedentes.

Expansão da administração do grupo, co-presidentes, vice-presidentes e mais

Adicionalmente, na administração do grupo, foram nomeados co-presidentes do banco de investimento, bem como novos vice-presidentes. As responsabilidades do chefe de Recursos Humanos e Serviços Corporativos também foram expandidas para incluir as áreas de Comunicação e Marca.

Na América Latina, prevê-se uma série de mudanças, com Daniel Bassan assumindo o comando do UBS tanto no Brasil quanto na região, sucedendo Sylvia Coutinho. Enquanto isso, Daniel Barros foi designado para ocupar o cargo de Bassan no UBS BB.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.