Na última semana, o mercado financeiro foi surpreendido com o pronunciamento feito pelas autoridades norte-americanas, anunciando a maior falência de uma instituição bancária no país desde 2008. A quebra do SVB (Silicon Valley Bank), principal banco investidor em startups de tecnologia gerou uma preocupação entre os clientes do Nubank sobre uma possível falência.

Em nota oficial divulgada no sábado (12), a startup brasileira Nubank informou “não ter nenhuma exposição” ao banco norte-americano: “A Nu Holdings Ltd. comunica aos seus acionistas e ao mercado que nem a Companhia nem nenhuma de suas subsidiárias têm qualquer exposição ao Silicon Valley Bank”, declarou a empresa.

De acordo com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Estadão, existiam sim startups brasileiras com reservas no SVB, que começaram a pedir resgate ainda na quinta-feira (09), 1 dia antes da quebra do banco.  O valor total seria de US$ 3 bilhões, segundo a Trace Finance, startup cuja plataforma permite a outras startups movimentar recursos nos Estados Unidos.

Além do Nubank, outros bancos se pronunciaram sobre relação com o SVB

Além do Nubank, os bancos Inter, C6 Bank, AgiBank, Neon, PagBank e Banco Original também negaram ter vínculos com o Silicon Valey Bank, credor que entrou em falência na semana passada.

As notas oficiais foram elaboradas com o aumento de perguntas sobre o envolvimento dos bancos digitais brasileiros com o colapso do décimo sexto maior banco dos EUA, fato que continua contaminando o setor bancário. A base de clientes do SVB era constituída majoritariamente de fintechs e startups de saúde.