IPCA-15: prévia da inflação indica desaceleração em março
De acordo com relatório divulgado na última sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve uma alta de 0,69% em março de 2023. O indicador desacelerou em relação a fevereiro, quando registrou 0,76%. O resultado acumulado nos últimos 12 meses também diminuiu, passando […]

De acordo com relatório divulgado na última sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve uma alta de 0,69% em março de 2023.
O indicador desacelerou em relação a fevereiro, quando registrou 0,76%. O resultado acumulado nos últimos 12 meses também diminuiu, passando de 5,63% para 5,36%. No mesmo período do ano anterior, em março de 2022, o IPCA-15 havia registrado uma variação de 0,95%.
Segundo informações do IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para a composição do indicador tiveram aumento em relação ao mês anterior. A exceção foi o grupo de artigos de residência, que registrou deflação no período analisado.
O que é o IPCA-15?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) é um indicador mensal de inflação e é considerado uma prévia da inflação oficial do país, medida pelo IPCA.
Veja abaixo a variação dos grupos em março:
- Vestuário: 0,11%
- Transportes: 1,50%
- Alimentação e bebidas: 0,20%
- Saúde e cuidados pessoais: 1,18%
- Habitação: 0,81%
- Despesas pessoais: 0,28%
- Artigos de residência: -0,18%
- Comunicação: 0,08%
- Educação: 0,75%
Gasolina mais cara
Segundo o instituto, a alta no grupo de transportes foi impulsionada principalmente pelo aumento de 5,76% nos preços da gasolina, que foi o subitem com o maior impacto individual no IPCA-15 de março, contribuindo com 0,26 pontos percentuais. O etanol também registrou alta, porém com menor intensidade, de 1,96%.
Eletrônicos mais baratos
O grupo de artigos de residência apresentou queda, sendo influenciado principalmente pela redução de 1,81% nos preços de itens relacionados a TV, som e informática, em especial as televisões (-1,89%) e os computadores pessoais (-1,68%).
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