Inácio de Barros Melo Neto atinge 12,5% das ações da Americanas (AMER3)
A Americanas (AMER3) continua em destaque no cenário financeiro brasileiro, especialmente após a recente movimentação de seu acionista Inácio de Barros Melo Neto, que agora possui 12,52% das ações ordinárias da varejista. Com um total de 113 milhões de ações, Melo Neto se firma como um dos principais acionistas da companhia em recuperação judicial. Neste […]
A Americanas (AMER3) continua em destaque no cenário financeiro brasileiro, especialmente após a recente movimentação de seu acionista Inácio de Barros Melo Neto, que agora possui 12,52% das ações ordinárias da varejista. Com um total de 113 milhões de ações, Melo Neto se firma como um dos principais acionistas da companhia em recuperação judicial. Neste artigo, vamos explorar as implicações dessa participação e o atual contexto da empresa.
Apesar de sua participação expressiva, Melo Neto afirmou que não pretende alterar a estrutura acionária ou de controle da Americanas. Sua estratégia é focada em obter lucros por meio de uma futura venda das ações, o que sugere uma visão de longo prazo e um possível fortalecimento do mercado da varejista. Essa postura pode ajudar a estabilizar a companhia durante seu processo de recuperação.
As ações da Americanas encerraram a última sexta-feira cotadas a R$ 0,69, refletindo a volatilidade típica de empresas que estão passando por processos de recuperação judicial. Essa cotação é crucial para entender a dinâmica do mercado e o interesse dos investidores, especialmente em um cenário em que a empresa busca reestruturar suas operações e melhorar sua posição no setor.
Em um movimento estratégico, a Americanas anunciou, no início de julho, que seus acionistas de referência — Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira —, e seus afiliados, passaram a deter 49,2% do capital social da empresa após um aumento de capital. Essa participação robusta é fundamental para garantir um suporte financeiro e estratégico durante a recuperação da varejista.
Até fevereiro de 2023, o trio de bilionários já detinha 30,12% das ações, equivalente a 271.834.960 papéis. A elevação dessa participação para quase 50% não apenas fortalece a posição dos investidores de referência, mas também evidencia a confiança renovada na capacidade da Americanas de se reerguer após a turbulência que enfrentou.