A BrasilAgro, líder em comercialização e desenvolvimento de propriedades rurais, divulgou suas expectativas para a safra 2024/2025, indicando um crescimento promissor em relação à safra anterior. A empresa projeta um aumento de 4% na área plantada, totalizando 178,9 mil hectares. Além disso, a produção de grãos e algodão deve subir 34%, alcançando 403,9 mil toneladas. Essas estimativas cobrem diversas culturas, incluindo feijão, milho, cana-de-açúcar, pasto e algodão.

Para a safra 2024/2025, a BrasilAgro espera expandir sua área plantada em 4%, elevando-a para 178,9 mil hectares. Esta expansão está acompanhada de uma projeção de crescimento robusto na produção, com um aumento estimado de 34% na produção de grãos e algodão, que deve totalizar 403,9 mil toneladas. A empresa vai focar em várias culturas, como feijão, milho, cana-de-açúcar, pasto e algodão, o que demonstra um plano abrangente para diversificar e otimizar a produção.

A safra 2023/2024 não alcançou as expectativas iniciais, com uma redução de 8% na área plantada, o que resultou em uma menor produção do que o previsto. Este desempenho inferior foi um reflexo direto da volatilidade dos preços do milho e das condições climáticas adversas. A área plantada foi menor devido à necessidade de readequação estratégica, e a produção caiu 33% em comparação com as previsões iniciais.

A BrasilAgro atribuiu a redução na área plantada e a queda na produção de 33% à alta volatilidade dos preços do milho. A empresa precisou ajustar seu mix de produtos para lidar com essas variações. Além disso, condições climáticas desfavoráveis durante a janela ideal de plantio também contribuíram para a redução da área cultivada de milho e soja em regiões da Bahia e do Paraguai. Esses desafios climáticos dificultaram a semeadura e afetaram negativamente os resultados da safra.

As perspectivas para a safra 2024/2025 são mais otimistas. A BrasilAgro está aguardando condições climáticas mais favoráveis e menos atrasos nas chuvas, o que deverá auxiliar no plantio durante a janela ideal. A empresa está confiante na recuperação da produtividade e nas margens que foram anteriormente afetadas pelos preços das commodities. As previsões indicam uma recuperação das condições de plantio e uma melhoria nas margens da empresa.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.