Saber onde investir R$ 50 mil pode fazer o seu dinheiro crescer mais ao longo do tempo. Afinal, ao mantê-lo investido, você pode usá-lo como reserva de emergência, contribui para a sua aposentadoria, impulsiona a sua carreira etc.

Até porque, melhor do que R$ 50 mil é R$ 60 mil, R$ 70 mil e o quanto mais o dinheiro puder render. Mas claro, as decisões de investimento dependem do seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

Pensando nisso, preparamos este post para responder diversos tópicos que ajudam a decidir onde investir R$ 50 mil. Continue a leitura e fique por dentro!

Defina seus objetivos e descubra seu perfil de risco

Definir os seus objetivos financeiros e descobrir o perfil de risco são etapas importantes para ajudá-lo a decidir onde investir seus R$ 50 mil. Desse jeito, você filtra as opções de investimento que mais dão match com os seus interesses e necessidades. A seguir, saiba mais!

Definindo objetivos financeiros

Identifique suas metas de curto, médio e longo prazo que podem ser conquistadas com dinheiro. Por exemplo, comprar uma casa, pagar dívidas, fazer uma viagem, economizar para a aposentadoria etc.

Seja qual for a meta financeira definida, é preciso que elas sejam específicas e mensuráveis. Assim, também determine quanto dinheiro você precisa e em quanto tempo deseja alcançá-lo.

Quer dizer, em vez de “Quero economizar dinheiro”, diga “Quero economizar R$ 10 mil em 12 meses para fazer uma viagem”. Isso facilita o acompanhamento do progresso e a determinação do sucesso alcançado.

E ainda, é importante que as metas também sejam realistas, baseando-se na sua situação financeira atual. Assim, considere sua renda, despesas, dívidas e outros compromissos financeiros.

Descobrindo seu perfil de risco

Ele é dividido em conservador (seguro), moderado e arrojado (agressivo) e mostra o nível de risco disposto a assumir ao investir. Isto é:

  • conservador: prefere investimentos de baixo risco e prioriza a preservação do capital em vez de buscar retornos mais altos;
  • moderado: aceita assumir um nível moderado de risco em busca de retornos mais elevados;
  • agressivo: busca retornos mais altos, mesmo que corra riscos significativos.

Não há um perfil de risco certo ou errado, e cada pessoa tem sua própria aversão e tolerância ao risco. Porém, é importante ter um perfil bem definido para ajustar a estratégia de investimento com base nele.

Então, corretoras e instituições financeiras devem fazer o teste do perfil de risco antes de liberarem investimentos em renda variável — cuja rentabilidade é imprevisível. Uma assessoria de investimento também ajuda na descoberta do seu perfil. Isso ocorre ao:

  • avaliar a sua tolerância ao risco: entendendo o seu nível de disposição para perdas financeiras, se isso representar a possibilidade de maior retorno;
  • analisar a sua capacidade financeira: quanto mais estável você estiver financeiramente, maior poderá ser sua capacidade de assumir riscos;
  • considerar a sua experiência e conhecimento: se você tem um bom entendimento sobre investimentos, tem mais conforto ao aceitar opções arriscadas.

Vale a pena investir R$ 50 mil na poupança?

Pode não valer a pena investir R$ 50 mil na poupança ao priorizar a rentabilidade. Afinal, o valor renderia R$ 54.095 em 1 ano, considerando a Selic — taxa básica de juros — a 13,75% em 2023.

Enquanto isso, outras opções de investimento conservadoras, como Tesoura Selic e CDB IPCA+, rendem mais: isto é, R$ 55.625 e R$ 54.990, respectivamente.

Em outras palavras, normalmente, os rendimentos da poupança são limitados e ainda, podem não superar a inflação. Logo, é como se o dinheiro investido fosse desgastado pelas taxas inflacionárias, diminuindo o valor com o tempo.

Além disso, é preciso esperar 29 dias com o dinheiro investido para ganhar o rendimento. Se você efetuar o saque antes, não ganha o valor rendido no período. Assim, avalie outras alternativas antes de decidir onde investir os seus R$ 50 mil.

Qual é o melhor investimento para fazer com R$ 50 mil?

Você pode investir R$ 50 mil em renda fixa (CDB, títulos públicos, LCI/LCA etc.) e renda variável (ações, fundos imobiliários, ETFs etc.). A melhor decisão depende dos seus objetivos financeiros — onde pretende usar o dinheiro — e do seu perfil de investidor. A seguir, saiba mais!

Renda fixa

Investir em renda fixa é interessante para quem busca segurança e previsibilidade de retorno. Afinal, ela envolve investimentos cujas condições de remuneração são definidas previamente, baseadas em taxas de juros ou índices de referência, por exemplo. Acompanhe algumas opções!

Títulos públicos

Os títulos públicos são investimentos emitidos pelo governo federal por meio da plataforma do Tesouro Direto. 

A intenção é fazer com que pessoas físicas contribuam a partir de R$ 30 para o governo investir na educação, saúde, moradia etc. Em compensação, ele devolve o valor investido com juros.

Os títulos públicos são uma das opções mais seguras de investimento, ao possuírem garantia do governo. Assim, é uma opção atrativa para quem tem um perfil conservador e/ou quer diversificar a carteira de investimentos. As principais opções de títulos públicos são:

  • Tesouro Selic: os juros recebidos são baseados na taxa Selic. Então, se ela aumentar, seus juros também aumentam, caso diminua, seus juros diminuem;
  • Tesouro IPCA+: os juros recebidos são baseados na inflação, medida pelo Índice de preços no consumidor (IPCA), mais uma taxa fixa. Ou seja, você recebe uma taxa fixa de juros e se protege contra a inflação;
  • Tesouro Prefixado: são títulos com taxa de juros pré-definida, fazendo com que a rentabilidade seja conhecida desde o momento do investimento, independentemente das oscilações no mercado financeiro.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O CDB é um investimento de renda fixa emitido por instituições financeiras, como bancos. Então, o investidor empresta dinheiro para essas corporações e o valor é devolvido com juros.

É uma opção popular entre os investidores, ao oferecer segurança, já que é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso significa que se o banco que emitiu o CDB quebrar, o FGC indeniza o investidor financeiramente.

Além disso, o CDB pode apresentar rentabilidade mais atrativa em comparação à poupança. Outra característica dela é ter prazos de investimento variados.

Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

É um investimento emitido por instituições financeiras para financiar o setor imobiliário. Assim, os investidores têm rentabilidade com a devolução do dinheiro emprestado com juros. E ainda, eles aproveitam a isenção de Imposto de Renda proporcionada.

Isso significa que você não precisa pagar impostos sobre os juros recebidos, elevando a rentabilidade líquida do investimento. Assim como os CDBs, as LCIs são protegidas pelo FGC em até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.

Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

A LCA é emitida por instituições financeiras para que pessoas físicas contribuam com o segmento agrícola e agropecuário. 

Assim como as LCIs, as LCAs possuem isenção de Imposto de Renda, podendo aumentar a rentabilidade líquida do investimento. E ainda, a LC conta com a indenização financeira do FGC.

Renda variável

A renda variável é uma categoria de investimentos em que a rentabilidade varia conforme as flutuações do mercado, diferentemente da renda fixa. A seguir, conheça algumas opções!

Ações

Ao investir em ações, você se torna proprietário de parte de uma empresa. Então, o retorno vem principalmente da valorização das ações e do recebimento de dividendos, parcelas dos lucros distribuídos aos acionistas.

Fundos imobiliários

Fundos Imobiliários (FII) são investimentos em que o investidor pode se tornar um cotista e investir em diversas propriedades imobiliárias. Esses fundos são formados por um gestor profissional que administra os recursos dos cotistas.

Assim, eles gerenciam diversos tipos de propriedades, como escritórios, shoppings, galpões logísticos, hospitais etc. A rentabilidade dos FII vem de aluguéis e da valorização das cotas negociadas no mercado secundário.

Exchange Traded Funds (ETF)

ETF são fundos de investimento negociados em bolsa que buscam replicar o desempenho de um índice de mercado específico. Quer dizer, imagine que você deseja investir em um grupo de empresas, mas não quer comprar ações individuais. É aí que os ETFs entram em cena.

Os ETFs são como cestas de investimento com uma variedade de ativos, como ações, títulos, commodities e outros. Essas cestas são formadas para acompanhar o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa no Brasil ou o S&P 500 nos Estados Unidos.

Então, ETFs é uma forma conveniente de diversificar seus investimentos, se expor a diferentes setores e acompanhar o desempenho de um índice de mercado.

Por que investir com apoio de uma assessoria de investimentos?

Investir com o apoio de uma assessoria de investimentos, como a InvestSmart, pode trazer diversos benefícios. Entre eles:

  • conhecimento especializado no mercado financeiro;
  • análise personalizada do seu perfil de investidor, metas financeiras e prazo de investimento;
  • diversificação adequada, que pode incluir diferentes classes de ativos;
  • acompanhamento contínuo da evolução dos seus investimentos;
  • ajuda a controlar as emoções do investidor, evitando reações impulsivas.

Então, descobriu onde é o melhor lugar para investir R$ 50 mil? Como visto, essa escolha depende de vários fatores, como perfil de risco, objetivos financeiros etc. 

Por isso, é importante contar com uma assessoria de investimento para fazer uma análise mais profunda e evitar frustrações nas decisões.

Pensando nisso, conheça o atendimento personalizado da assessoria de investimentos InvestSmart. O espaço já foi eleito como um dos melhores escritórios de investimento do país e tem 16 bilhões sob custódia. Saiba mais!

Resumindo

Quanto rende R$ 50 mil no Tesouro Selic?

Esse valor pode render R$ 59.646,49 no Tesouro Selic 2025.

Quando rende R$ 50 mil no CDB por mês?

Esse valor deve render, em média, R$ 56.823,00 após 1 ano investido.

Equipe MI

Equipe de redatores do portal Melhor Investimento.