Onde investir 100 mil: entenda a rentabilidade e possibilidades de investimento
Onde investir R$ 100 mil? Investidores que já atingiram a casa das centenas de milhares em investimentos devem se fazer essa pergunta constantemente. Afinal, as decisões de alocação merecem ser revistas com alguma frequência, dado que o comportamento do mercado financeiro pode ser bastante volátil em alguns momentos.
E na hora de definir onde alocar seus recursos, é muito importante analisar as principais opções de investimento disponíveis. Entre elas, naturalmente, temos os principais títulos de renda fixa, como o CDB, as Letras de Crédito e as opções do Tesouro Direto. Ao mesmo tempo, não podemos desconsiderar a renda variável como alternativa.
Por isso, neste artigo, responderemos a perguntas como:
- Quanto rende R$ 100 mil no Tesouro Direto?
- Quanto rende R$ 100 mil no CDB?
- Quanto rende R$ 100 mil no CDI?
- Quanto rende R$ 100 mil no LCI?
Ficou interessado? Continue a leitura e saiba mais.
Quanto rende R$ 100 mil no Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa liderado pelo Tesouro Nacional — estrutura vinculada ao Ministério da Fazenda — destinado à comercialização de títulos da dívida pública da União.
O programa em questão é formado por uma ampla gama de ativos, que se dividem entre pré-fixados e pós-fixados.
Também temos variações importantes no que diz respeito a indexação. Há títulos atrelados à Taxa Selic e ao IPCA (índice oficial de inflação).
Na tabela abaixo, podemos ver a característica de cada título comercializado atualmente, seus prazos de vencimento e respectivas taxas de remuneração.
Frente aos dados apresentados, podemos identificar que um título do Tesouro Pré-Fixado 2026 terá o seguinte rendimento em 12 meses após deduções de IR: R$ 107.820,58. A cada mês, o investidor deverá receber um retorno de cerca de R$ 650,00.
Quanto rende R$ 100 mil no CDB?
A remuneração do CDB é geralmente atrelada ao CDI, havendo variações importantes entre os produtos oferecidos entre os principais bancos do varejo. Atualmente, as taxas mais competitivas remuneram os investimentos na proporção de até 120% do CDI.
Neste caso, no qual temos uma projeção otimista, podemos chegar a uma taxa de remuneração de 13,9% a.a., considerando um CDI de 11,65%. Com isso, ao final de 12 meses, teríamos um valor total líquido a receber após deduções de IR de R$ 111.184,00.
A cada mês, o investidor deverá receber um retorno de cerca de R$ 932,00.
Quanto rende R$ 100 mil no CDI?
Como vínhamos falando no tópico anterior, o CDI está próximo a 11,5% ao ano. Neste caso, um investimento de R$ 100.000,00 renderia ao final de 12 meses o total R$ 109.320,00 deduzido o Imposto de Renda.
A cada mês, o investidor deverá receber um retorno de cerca de R$ 775,00.
Quanto rende R$ 100 mil no LCI?
A exemplo da poupança, as Letras de Crédito do setor Imobiliário (LCI) são títulos isentos de Imposto de Renda. Definitivamente, essa é uma grande vantagem, uma vez que as deduções consomem até 22,5% dos rendimentos dos ativos.
No entanto, justamente por conta de tal característica, o LCI costuma ter um rendimento bruto inferior a 100% do CDI. Em média, as Letras de Crédito comercializadas no mercado financeiro chegam a uma taxa de remuneração de 95% do CDI. Neste caso, um investimento de R$ 100 mil renderia após 12 meses R$ 111.060,00.
A cada mês, o investidor deverá receber um retorno de cerca de R$ 920,00.
Como investir R$ 100 mil reais de forma inteligente?
Investir R$ 100 mil inteligentemente envolve considerar a diversificação como uma estratégia fundamental para reduzir riscos e maximizar oportunidades de retorno. A diversificação consiste em distribuir seu dinheiro entre diferentes tipos de investimentos, reduzindo assim a exposição a possíveis perdas em um único ativo ou classe de ativos.
Ao diversificar, você pode buscar um equilíbrio entre risco e retorno mais alinhado aos seus objetivos financeiros.
Vejamos, então, algumas opções de investimento:
1. Renda Fixa: investimentos como Tesouro Direto, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) podem ser uma parte do portfólio. A diversificação aqui pode ocorrer escolhendo diferentes prazos e emissores para distribuir o risco de crédito.
2. Fundos de Investimento: existem fundos de diferentes tipos — de renda fixa, multimercado, ações, entre outros. Optar por fundos geridos por profissionais pode oferecer acesso a estratégias e mercados que individualmente podem ser complexos ou inacessíveis.
3. Ações: investir em ações pode ser feito direto na bolsa ou por meio de fundos de ações. A diversificação pode ser obtida investindo em empresas de diferentes setores e regiões.
4. Investimentos no Exterior: considerar a diversificação geográfica pode ser vantajoso. ETFs (Exchange Traded Funds) ou fundos cambiais que acompanham índices estrangeiros podem ser opções.
5. Imóveis: seja por meio de fundos imobiliários ou até mesmo a aquisição direta de propriedades, investir em imóveis pode ser uma forma de diversificação do seu portfólio.
Em relação às proporções de alocação de recursos, vale a pena combinar opções de renda fixa e variável. Para quem conta com um perfil conservador, por exemplo, vale a pena considerar o limite de até 20% em investimentos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.
Quanto a formação de seu portfólio de renda fixa, é interessante combinar títulos de diferentes características. Pensando nas opções do Tesouro Direto, por exemplo, é importante balancear ativos remunerados pela Selic e pelo IPCA. Dessa forma, é possível otimizar ganhos pela elevação da taxa de juros e, ao mesmo tempo, se proteger de perdas inflacionários em cenários de inflação elevada.
Inclusive, para investimentos a longo prazo, é desejável atribuir maior peso aos títulos fixados pelo IPCA. Isso porque em um intervalo de tempo superior a cinco anos as previsões sobre o comportamento da inflação tornam-se mais difíceis e desde que seus rendimentos nunca sejam inferiores ao IPCA, você não terá perdas inflacionárias.
Por último, o investidor ainda pode avaliar a possibilidade de investir parte de seus recursos em Letras de Crédito Imobiliárias (LCI). Como visto anteriormente, essa pode ser uma opção bastante entre os investimentos de renda fixa. No entanto, é preciso ter em vista que se trata de um título de baixa liquidez, dado que os principais ativos podem ser comercializados apenas 90 dias depois de sua aquisição.
E agora que você já sabe como investir R$ 100 mil, convidamos você para nos seguir nas redes sociais (Instagram | Face).
Resumindo
Quanto rende R$ 100 mil no CDB?
A remuneração do CDB é geralmente atrelada ao CDI, havendo variações importantes entre os produtos oferecidos entre os principais bancos do varejo. Atualmente, as taxas mais competitivas remuneram os investimentos na proporção de até 120% do CDI.
Neste caso, no qual temos uma projeção otimista, podemos chegar a uma taxa de remuneração de 13,9% a.a., considerando um CDI de 11,65%. Com isso, ao final de 12 meses, teríamos um valor total liquido a receber após deduções de IR de R$ 111.184,00.
Quanto rende R$ 100 mil no CDI?
Como vínhamos falando no tópico anterior, o CDI está próximo a 11,5% ao ano. Neste caso, um investimento de R$ 100.000,00 renderia ao final de 12 meses o total R$ 109.320,00 deduzido o Imposto de Renda.
Quanto rende R$ 100 mil no LCI?
A exemplo da poupança, as Letras de Crédito do setor Imobiliário (LCI) são títulos isentos de Imposto de Renda. Definitivamente, essa é uma grande vantagem uma vez que as deduções consomem até 22,5% dos rendimentos dos ativos.
No entanto, justamente por conta de tal característica, o LCI costuma ter um rendimento bruto inferior a 100% do CDI. Em média, as Letras de Crédito comercializadas no mercado financeiro chegam a uma taxa de remuneração de 95% do CDI. Neste caso, um investimento de R$ 100 mil renderia após 12 meses R$ 111.060,00.