10 dicas de como investir em ações de baixo risco
A maioria dos investidores iniciam suas jornadas no mercado financeiro buscando por ações de baixo risco, a fim de conhecer a dinâmica e posteriormente as possibilidades para otimizar os ganhos e conquistar a tão sonhada carteira de investimentos da renda passiva. Para alcançar este objetivo, é importante saber que também existem diversas opções de investimentos […]

A maioria dos investidores iniciam suas jornadas no mercado financeiro buscando por ações de baixo risco, a fim de conhecer a dinâmica e posteriormente as possibilidades para otimizar os ganhos e conquistar a tão sonhada carteira de investimentos da renda passiva.
Para alcançar este objetivo, é importante saber que também existem diversas opções de investimentos de baixo risco e que se pode começar a investir o dinheiro em aplicações consideradas mais cautelosas.
Neste artigo, apresentamos 10 dicas de como investir em ações de baixo risco, visando fornecer uma segurança e uma maior “previsibilidade” dos rendimentos do seu portfólio. Confira agora no portal Melhor Investimento:
O que é investimento de baixo risco?
Para compreender plenamente o conceito de investimento de baixo risco, é necessário explorar os principais fatores que podem impactar negativamente os retornos de investimento. Conheça os principais riscos atrelados aos investimentos:
Risco de mercado
O risco de mercado é uma das considerações mais importantes. Este tipo de risco está intrinsecamente ligado às flutuações do mercado financeiro, influenciando diretamente a rentabilidade de ativos como ações e títulos de renda fixa. Por exemplo, especulações sobre a saúde financeira de uma empresa podem resultar na desvalorização de suas ações na bolsa de valores. Além disso, eventos macroeconômicos, como aumentos na taxa de inflação, podem diminuir a rentabilidade de títulos de renda fixa.
Risco de liquidez
A liquidez é também um componente crucial na avaliação do risco de um investimento. Ativos com baixa liquidez, como imóveis, podem apresentar dificuldades na venda rápida em momentos de necessidade financeira, enquanto investimentos mais líquidos, como a caderneta de poupança, oferecem maior flexibilidade de resgate.
Risco de crédito
O risco de crédito é uma outra variável importante a ser considerada. Refere-se à possibilidade de o emissor de um título não cumprir suas obrigações financeiras. Empresas com situação financeira precária têm maior probabilidade de default, tornando seus títulos mais arriscados.
Dentro do risco de crédito, aparece também o risco-país, que está relacionado ao crédito soberano, é outro aspecto relevante. Países com economias robustas e políticas fiscais sólidas tendem a apresentar menor risco-país em seus títulos soberanos.
Risco sistêmico
O risco sistêmico é um fator mais amplo a ser considerado. Diferentemente do risco de mercado, o risco sistêmico é caracterizado por sua natureza abrangente e potencialmente catastrófica, afetando todo o sistema financeiro. A quebra de uma grande instituição financeira, por exemplo, pode desencadear uma crise sistêmica que abala a estabilidade econômica de um país.
Logo, concluímos que investimentos de baixo risco são aqueles projetados para reduzir esses problemas. Geralmente caracterizados por uma liquidez alta, baixo risco de crédito e menor exposição às flutuações do mercado, esses investimentos oferecem uma camada adicional de segurança para os investidores preocupados com a preservação do capital.
Como identificamos ações de baixo risco em 2024?
Identificar ações de baixo risco envolve uma análise cuidadosa de diversos fatores. Aqui estão algumas considerações importantes:
- Setor da empresa: Alguns setores são historicamente mais estáveis do que outros. Por exemplo, empresas de serviços públicos e de consumo básico tendem a ser menos voláteis do que empresas de tecnologia ou biotecnologia.
- Histórico de desempenho: Avaliar o desempenho passado da empresa pode fornecer insights sobre sua estabilidade. Empresas com um histórico consistente de lucros e crescimento estável podem ser menos arriscadas do que aquelas com desempenho errático.
- Relação dívida/capital: Uma empresa com uma baixa proporção dívida/capital geralmente é considerada menos arriscada, pois tem menos exposição a pagamentos de juros e amortizações de dívidas.
- Dividendos: Empresas que pagam dividendos consistentes ao longo do tempo podem ser vistas como menos arriscadas, pois fornecem um retorno de investimento mesmo em períodos de volatilidade do mercado.
- Volatilidade do preço das ações: A volatilidade histórica das ações pode ser um indicador do risco associado a uma empresa. Ações com menor volatilidade tendem a ser menos arriscadas.
- Tamanho e posição de mercado: Empresas maiores e mais estabelecidas podem ser consideradas menos arriscadas do que empresas menores ou em estágios iniciais.
- Governança corporativa: Empresas com boas práticas de governança corporativa geralmente são vistas como menos arriscadas, pois têm uma estrutura de gestão sólida e transparente.
- Análise macroeconômica: Fatores macroeconômicos, como taxas de juros, inflação e políticas governamentais, podem afetar o risco associado a uma empresa. Uma análise cuidadosa desses fatores pode ajudar na identificação de ações de baixo risco.
Lista TOP 10 dicas para investir em ações com segurança
1. Defina seus objetivos e perfil de investidor
Antes de começar a investir em ações, é preciso entender o que você deseja alcançar com seus investimentos e qual é o seu perfil de investidor. Determine se você está investindo para aposentadoria, para comprar uma casa, para a educação dos filhos ou para objetivos de curto prazo. Além disso, avalie sua tolerância ao risco e sua capacidade de lidar com volatilidade nos investimentos.
2. Diversifique sua carteira de investimentos
A diversificação é uma estratégia fundamental para reduzir o risco em seu portfólio. Ao investir em diversas ações de diferentes setores e regiões geográficas, você pode mitigar o impacto negativo que um único evento pode ter em sua carteira. Considere também a inclusão de outros ativos, como títulos, fundos mútuos ou ETFs, para aumentar ainda mais a diversificação.
3. Invista a longo prazo
Investir a longo prazo permite que você aproveite os efeitos do crescimento composto, que é a capacidade de seus investimentos gerarem retornos sobre os retornos passados. Além disso, ao investir a longo prazo, você tem mais tempo para superar as flutuações do mercado e alcançar seus objetivos financeiros.
4. Reinvista seus dividendos
Os dividendos são uma parte dos lucros das empresas distribuída aos acionistas. Reinvestir esses dividendos pode aumentar significativamente seu retorno ao longo do tempo, aproveitando o poder do crescimento composto. Isso é especialmente eficaz quando combinado com um investimento a longo prazo.
5. Faça aportes regulares
Investir regularmente uma quantia fixa de dinheiro, seja mensalmente ou trimestralmente, é uma estratégia eficaz para aproveitar as flutuações do mercado a seu favor. Isso é conhecido como média de custo em dólar e pode ajudar a reduzir o impacto da volatilidade do mercado em seu portfólio ao longo do tempo.
6. Acompanhe seus investimentos periodicamente
Embora investir a longo prazo seja importante, é essencial monitorar regularmente seus investimentos para garantir que eles ainda estejam alinhados com seus objetivos e tolerância ao risco. Faça ajustes conforme necessário e esteja ciente das mudanças no mercado que possam afetar seus investimentos.
7. Busque conhecimento sobre o mercado financeiro
O mercado financeiro é complexo e em constante mudança. Portanto, é importante investir tempo e esforço para entender os princípios básicos de investimento, bem como as tendências e os fatores que influenciam os mercados. Existem muitos recursos disponíveis, como livros, cursos online e podcasts, que podem ajudá-lo a aumentar seu conhecimento financeiro.
8. Evite tomar decisões precipitadas
Emoções como medo e ganância podem levar a decisões de investimento precipitadas que podem prejudicar seus retornos a longo prazo. É importante manter a calma e a racionalidade ao tomar decisões de investimento, e sempre considerar o impacto a longo prazo de suas escolhas.
9. Tenha um plano de investimento
Um plano de investimento claro e bem definido pode ajudá-lo a manter o foco em seus objetivos financeiros e a evitar tomar decisões impulsivas. Seu plano deve incluir metas de investimento, estratégias de alocação de ativos e um cronograma para alcançar seus objetivos.
10. Consulte um profissional de investimentos
Em todos os casos, considere consultar um profissional de investimentos. Um consultor financeiro pode ajudá-lo a desenvolver uma estratégia de investimento personalizada com base em seus objetivos, tolerância ao risco e situação financeira geral. Certifique-se de escolher um profissional de confiança, de preferência alguém com as credenciais e experiência necessárias para orientá-lo adequadamente.
Vantagens de investir em ações de baixo risco
Em primeiro lugar, a principal vantagem de investir em opções de baixo risco, principalmente se você é um investidor iniciante ou tem perfil conservador, são as aplicações de baixo custo. Dessa maneira, você pode começar investindo pouco dinheiro.
A principal desvantagem de investimentos de baixo risco é a possibilidade de obter um rendimento mais baixo comparado a outras alternativas ditas “mais arriscadas”. Por isso, quem investe de maneira conservadora sabe que vai ter ganhos limitados, se comparado a outras opções.
Avalie as dicas fornecidas neste artigo e fique ligado no Melhor Investimento para continuar recebendo informações relevantes para a rotina do investidor brasileiro.