Usiminas reverte prejuízo e reporta lucro de R$ 185 milhões no 3T24
No terceiro trimestre de 2024, a Usiminas (USIM5) apresentou um lucro líquido de R$ 185 milhões, revertendo o prejuízo do mesmo período do ano anterior.

A Usiminas (USIM5) apresentou um desempenho financeiro notável no terceiro trimestre de 2024 (3T24), revertendo o prejuízo do ano anterior e alcançando um lucro líquido de R$ 185 milhões. Este resultado é um reflexo da recuperação operacional da empresa, além de uma receita financeira significativa que impactou positivamente seus resultados.
No período de julho a setembro de 2024, a Usiminas registrou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 426 milhões. Esse resultado representa uma virada significativa em comparação ao Ebitda negativo de R$ 20 milhões do mesmo trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, atingiu 6%, uma melhora de 6,5 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023.
Os analistas de mercado estavam otimistas quanto ao desempenho da empresa, com expectativas de um Ebitda em torno de R$ 370 milhões e um lucro líquido de R$ 11 milhões, segundo dados da LSEG. A superação dessas expectativas demonstra a capacidade da Usiminas de se adaptar e melhorar suas operações em um ambiente desafiador.
A receita líquida da Usiminas no terceiro trimestre alcançou R$ 6,817 bilhões, marcando um aumento de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é um sinal positivo para a companhia, indicando que suas estratégias de vendas e marketing estão funcionando eficazmente.
O aumento na receita pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo uma demanda robusta por produtos siderúrgicos no Brasil e melhorias nos processos de produção e distribuição. A Usiminas, conhecida por sua atuação no setor de aço, continua a ser uma peça-chave na cadeia produtiva do país.
Apesar do desempenho financeiro sólido, a Usiminas também enfrentou desafios relacionados à sua dívida. A dívida líquida da companhia aumentou para R$ 644 milhões, o que representa um crescimento de 82% em relação ao ano passado. Esse aumento na dívida levanta preocupações sobre a alavancagem financeira da empresa, que, ao final do terceiro trimestre, foi calculada em 0,38 vez, um incremento de 0,17 ponto percentual em relação ao ano anterior.