Adoção da semana de trabalho de quatro dias: Portugal e Brasil na vanguarda dos testes
Nos últimos anos, a ideia de uma semana de trabalho mais curta tem ganhado força globalmente, com países como Portugal e Brasil liderando experimentos significativos. Essa tendência visa não apenas aumentar a produtividade, mas também melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, um tema crucial no atual cenário econômico e social. Resultados promissores nos testes […]

Nos últimos anos, a ideia de uma semana de trabalho mais curta tem ganhado força globalmente, com países como Portugal e Brasil liderando experimentos significativos. Essa tendência visa não apenas aumentar a produtividade, mas também melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, um tema crucial no atual cenário econômico e social.
Resultados promissores nos testes da semana de quatro dias em Portugal
Desde junho, Portugal tem sido um dos pioneiros na implementação da semana de trabalho de quatro dias. Inicialmente testada por cerca de 40 empresas, essa nova abordagem mostrou impactos positivos significativos. Um relatório recente destacou melhorias na saúde mental dos funcionários, sem comprometer o desempenho financeiro das empresas. Setores como tecnologia, consultoria e saúde foram os primeiros a aderir, relatando aumento na satisfação e produtividade.
Implementação no Brasil: parceria e resultados preliminares
No Brasil, a iniciativa começou em setembro, com mais de 15 empresas adotando o modelo de semana de trabalho reduzida. Em colaboração com a ONG 4 Day Week e a Reconnect Happiness at Work, o país está explorando o modelo 100-80-100: mantendo 100% do salário, trabalhando 80% do tempo e mantendo a produtividade em 100%. Os primeiros resultados são encorajadores, com relatos de melhorias na execução de projetos, cumprimento de prazos e inovação por parte dos colaboradores.
Experiências internacionais
Além de Portugal e Brasil, outros países têm explorado a semana de trabalho de quatro dias com abordagens variadas. No Reino Unido, por exemplo, várias empresas optaram por reduzir a jornada semanal sem afetar os salários, enquanto na Islândia, testes anteriores mostraram aumento no bem-estar dos funcionários sem queda na produtividade. A Bélgica e a Espanha também estão avançando com programas piloto, apoiados por políticas governamentais e resultados positivos preliminares.
Benefícios observados e perspectivas futuras
Globalmente, os benefícios da semana de trabalho mais curta estão sendo cada vez mais reconhecidos. Além da melhoria na saúde mental e satisfação dos trabalhadores, empresas relatam aumento na produtividade e redução de custos operacionais. A discussão sobre o futuro do trabalho se intensifica, com especialistas apontando para possíveis impactos econômicos positivos e uma redefinição das normas laborais tradicionais.