Dividendos do Banco do Brasil em 2024: o (BBAS3) anunciou sua decisão de distribuir proventos aos acionistas, revelando um montante considerável de R$ 630 milhões em dividendos e R$ 1,75 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP) referentes ao último trimestre de 2023, conforme revelado em seu balanço recentemente divulgado na última quinta-feira, 8 de fevereiro. Para o próximo ano, as perspectivas são ainda mais otimistas, segundo a XP, um potencial aumento de até sete vezes em relação aos valores de 2023.

De acordo com os analistas da XP, o conselho de administração do banco público aprovou uma proposta para elevar o payout de 40% para 45% durante o ano de 2024, seja por meio de JCP ou dividendos. O payout representa a parcela dos lucros distribuída aos acionistas.

Essa medida implica que os valores distribuídos podem atingir a marca de R$ 17 bilhões, considerando a média do intervalo sugerido pelo banco em seu guidance, que varia de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões. Isso representaria um dividend yield de aproximadamente 10% para o ano de 2024, uma estimativa relevante para investidores.

O dividend yield, uma métrica essencial para avaliar o retorno sobre o investimento em ações, é calculado dividindo-se o valor dos dividendos pagos pela empresa pelo preço de suas ações.

Diante desse cenário favorável, surge a questão: vale a pena investir na ação do Banco do Brasil? A XP reitera sua recomendação de compra do papel, estabelecendo um preço-alvo de R$ 61 ao final de 2024. Entre os motivos que embasam essa indicação, destaca-se o desconto significativo da ação, com uma atrativa avaliação de 5,1 vezes o P/L (preço/lucro) para o ano de 2024.

A XP também chama atenção para as projeções de crescimento do lucro líquido, que apontam para uma faixa entre 9,5% e 18%, o que poderia resultar em um substancial aumento tanto nos números da própria XP quanto no consenso do mercado.

Além disso, a casa de análise destaca o lucro líquido recorrente de R$ 9,4 bilhões no quarto trimestre de 2023, juntamente com um ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) de 22,5%. Para o ano de 2024, as expectativas positivas incluem um crescimento da carteira entre 8% e 12%.

Esses dados combinados sugerem um panorama promissor para os investidores que consideram ações do Banco do Brasil em seu portfólio, com a possibilidade de retorno substancial e um cenário de valorização da empresa no mercado financeiro.